Arrependimentos lamentam as conseqüências. Remorsos, as         causas. 
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                    A maior traição que cometemos é deixar de ser aquela pessoa por         quem o outro se apaixonou. 
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                    Não se encontra fora o que dentro antes não exisitir. 
                    O que for encontrado fora será apenas um reflexo. 
                    Passando pelo bendito "amor" ... 
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LUCIDEZ 
Os nossos desejos não se realizam segundo nossa vontade         por graça da misericórdia divina, pois os nossos medos e receios - os         quais carregamos em número e amplitude bem maiores - são feitos da mesma         matéria prima universal que os nossos desejos. Se nos fosse concedido o         mecanismo de realização de nossos desejos, não teríamos como impedir         também a realização de nossos pavores, pois não somos evoluídos o bastante         para tal. Somente o amor pode conseguir realizar um e impedir o outro. Na         verdade, o ser que ama assim não teme nem receia e, portanto, não corre o         risco do horror apontado. Assim, ainda necessitamos da intervenção divina         para a realização de nossas aspirações, sempre segundo nossa necessidade e         nosso merecimento. 
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                    Quando eles querem, "made in China" é selo de qualidade         :) 
                    Vale a pena ... 10.000 (dez         mil) vozes em um coral ... 
                    Vai o endereço do vídeo do You Tube que é grande demais para enviar         por E-mail (53 MB), com duração de 18   minutos. 
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Menina morre ao ter orgasmo ininterrupto de 12 minutos com         uma amiga 
20/11/2011 
                    Um caso raro resultou na morte da estudante Bianca Bezerra Borges,         21 anos, de Belém (PA), que entrou em transe, ao ter um orgasmo prolongado         por 12 minutos, e acabou indo a óbito. A jovem estava tendo uma relação         com uma amiga de faculdade. O hospital que recebeu Bianca confirmou que o         orgasmo ininterrupto de 12 minutos foi a causa da morte.          
                    "Ela segurou forte o colchão com as unhas enfincadas, abriu a boca         em forma de "Ó", e as pupilas dos olhos ficaram girando, dando voltas,         como se estivessem soltas dentro dos olhos dela", contou a amiga que         estava presente durante a tragédia.  
                    A amiga contou também que, começou a desconfiar quando, aos 10         minutos, Bianca continuava na mesma posição, olhos revirando, e com a boca         aberta gritando alto. "Aos doze minutos ela apagou, e eu corri atrás de         uma ambulância", disse a amiga. 
                    A pedido da família, a polícia vai investigar o caso. O delegado         disse, em conversa com a reportagem de G17, que a amiga da vítima poderá         responder por homicídio sem intenção de matar, se ficar comprovado,         através de laudos, que ela foi a responsável pela morte da amiga.   
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                    O véu da ignorância é o pilar central que sustenta toda a esperança         de redenção da alma humana 
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                    Poesia é uma expressão intangível em um mundo tangível, por isso         mesmo nunca plena ou completa no verbo tosco 
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Funk (s. m.):         emanação sonora deletéria de gosto plenamente duvidoso e altamente         perniciosa para o bom gosto refinado que se ache nas cercanias de onde         pode ser encontrada, obtida como produto principal das excreções de         organismos onde a massa encefálica foi intercambiada com o trato         intestinal por força de mutação biológica promovida por exposição         prolongada e intensiva a conteúdo de mídia alienante adotada como parte de         um programa acéfalo e globalizado de inclusão social entre os viventes de         seres humanóides aos quais questões éticas, morais, e religiosas impediram         de dar fim mais adequado em valas comunitárias. 
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                    Conhece-se mais facilmente alguém por suas zangas do que por suas         alegrias. 
                    As pessoas dificilmente fingem zangas 
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                    Erra quem acha que é a primeira impressão a que fica. 
                    É a última. 
                    Se fosse a primeira, todas as uniões amorosas seriam uma eterna lua         de mel. 
                    Encerro o meu caso ... 
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Um poeta em versos canta 
Aquilo que sua alma encanta 
Musa conhecida, é alegria 
Ignorada, é agonia 
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Do pó da tua estante 
Volto à vida a cantar 
Preciso que se estanque 
Teu desamor de me calar 
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                    O incomodo anônimo que me incomoda geralmente é sinal de gostos que         não me gostam 
                    No popular: pulga atrás         da orelha é sinal de merda à frente 
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                    Receber é a intenção de quem diz que não gosta de ficar         sozinho. 
                    Quem tem para dar, não é incomodado pela         solidão 
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                    TODO mal carrega o seu próprio castigo. 
                    Quem é dado a mentir, por exemplo, vai pela vida afora - em todas         as horas de todos os dias - sofrendo o infindável suplício de achar que os         outros sejam da mesma estirpe, com olhos de mentira suspeitando dos mais         santos inocentes 
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                    TODO bem carrega a sua própria recompensa. 
                    Quem é dado à caridade, por exemplo, não sente o ego afrontado         quando lhe é negado até mesmo o justo, ficando assim liberto da corrente         que o prenderia indefinidamente à uma dor de alma 
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                    É sinal inequícovo de grave equívoco de quem se fez ausente         procurar nas lembranças o que sofre uma doída falta. 
                    Assumir leva à resignação ou à reparação, e qualquer dos dois         caminhos leva à paz 
                    No popular: é claro que         fez merda se está sentindo falta. De duas uma: vai atrás ou esquece, mas         sai dessa 
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                    Sentimentos verdadeiros NUNCA são mudos. 
                    Se os que te são professados não passam das palavras vazias que os         mascaram, desconfia 
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Mãe que é mãe se encanta até mesmo com         a obra pintada em uma fralda suja. 
E sente-se no         paraíso 
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Parece uma foto, mas não   é 
Veja como o italiano Diogo Fazio         produziu 
Parece uma foto? 
                    Mas não é!  
                    A imagem acima é um desenho feito de lápis grafite, pelo italiano         Diogo Fazio.  
                    Veja: 
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                    Nunca cobre atos de amor. Sua cobrança os mata pois quando vierem         não mais será possível dizer se vieram do amor ou da cobrança. Quem cobra         atos de amor contenta-se com pouco. 
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         Não infle seu ego quando alguém te julgar bom em alguma         coisa. 
         A afirmação pode ser nem tanto um mérito seu, mas muito mais e         simplesmente um desmérito aos concorrentes que serviram de parâmetro de         avaliação. 
         Se você achou que a sentença acima foi bem escrita, fica provado o         que ela afirma. 
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                    Fui para ela o seu maior pesadelo, tudo o que ela mais temia e         menos queria encontrar: um espelho. Ela não suportou o que viu         ... 
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Sentimentos demais 
Ou como evitar que o amor morra afogado em nossas         emoções 
Ivan Martins - 10/10/2012         09h01 
                    Vamos ser francos: nosso problema não é sexo. Isso se arranja com         facilidade. O que nos exaspera são as relações que estabelecemos a partir         do sexo, ou apesar dele. O que nos sufoca é aquilo que se faz antes e         depois de transar. A pessoa que fica ali  ou que gostaríamos que ficasse,         mas não fica  constitui nosso maior problema, e talvez nossa única         solução.  
                    Estar com alguém mais do que ocasionalmente, porém, constitui um         desafio insolúvel  tanto quanto um prazer imensurável.          
                    As pessoas têm manias, têm temperamento, têm hábitos que nos         incomodam. Elas reclamam de tudo, pateticamente. Elas se enfurecem com         tudo, histericamente. Elas têm problemas, opiniões, desejos, amigos. Elas         são lindas e nos causam ciúme. Elas são controladoras e nos irritam. Elas         podem ser frívolas e indiferentes. Freqüentemente mergulham nelas mesmas e         nos deixam entregues às apreensões e receios. Às vezes queremos que sumam,         morram, pelo-amor-de-deus desapareçam. No outro dia acordamos sem elas e o         coração perde duas batidas, de medo.  
                    Na verdade, sofremos de sentimentos demais. Eles transbordam,         excedem, afogam. Seria infinitamente mais simples se fôssemos como os         outros. Veja o casal do elevador, o professor de natação e a namorada         dele. Obviamente felizes, simples, calmos. Trocam duas palavras e um olhar         entre o quinto e o térreo. Gente bem resolvida. É impossível que ela chore         de noite por temer que ele não a ame. Evidentemente ele não se isola         diante da televisão e tenta aplacar os nervos vendo um filme inútil. Eles         certamente nunca se metem em discussões dolorosas. Sabem o que fazer deles         mesmos e do seu amor. Eles têm as respostas. As criaturas esquisitas somos         eu, você e os nossos parceiros. Eles, os outros, são simples e felizes.         Gente bem resolvida.  
                    Os sentimentos são o nosso principal problema, claramente. Estamos         encharcados deles. Sentimentos de toda espécie, misturados. Você olha para         aquela pessoa que abriu a porta e eles afloram, conturbados. Quanta         aflição não esconde um abraço? A gente então conversa, e a confusão         reflui. A gente espanta o assombro com a nossa voz e o nosso riso. A         trivialidade nos resgata como um bote salva vidas. Nos olhos da mulher que         a gente ama há uma praia tranqüila onde a gente ancora  até que o mar no         interior dela se agite e a paz efêmera se perca. De novo.          
Gostaríamos que não fosse assim, claro. Preferiríamos ser         gente simples, composta, direta. Em vez de todas as memórias dolorosas que         trazemos conosco, paz. Em vez da confusão de planos e aspirações, clareza.         Nada de turbulência submersa, nenhuma recordação inconfessável, apenas         superfície indevassável e tranqüila, como um lago.          
                    Imagine deslizar a mão pelo corpo macio dela sem que a cabeça         esteja tomada por idéias conflitantes. Que genial fazer amor sem que nele         se projete, num rosnado, o velho arsenal de ressentimentos que parece ter         nascido conosco. O sexo então seria puro, biológico, em vez de uma batalha         épica entre o bem e o mal, entre o público e o privado, entre o certo e o         errado que nos habitam. E, depois do prazer, enrolar-se cheio de ternura e         de angústia agridoce naquela criatura que ofega. Sentir-se pai, filho,         irmão, apaixonado, opressor-filho-da-puta, canalha, marido. O que mais?          
                    Os sentimentos não nos largam, indecifráveis. O carro trafega a 40         km por hora, numa alameda ensolarada, e a lembrança de um certo olhar         pungente quase nos leva às lágrimas. De onde vem essa emoção? Certamente         da música, um samba travesso de Chico Buarque que nos conecta a tudo e a         todos, num momentâneo abraço cósmico pós-eleitoral. Somos todos irmãos,         ela me ama, a morte mora numa toca no fim da eternidade, tudo é lindo.          
                    Sejamos francos: nosso problema não é sexo, é amor. Encontrá-lo,         conquistá-lo, torná-lo parte da nossa vida e, ao final, talvez,         detestá-lo. Nosso problema é preservar esse amor em meio à tempestade de         trovões dos nossos sentimentos. Cuidar para que o fascínio físico dos         primeiros dias não se perca, evitar que a confiança que vem depois não nos         cegue de tédio. Nossa tarefa, gigantesca, é fazer com prazer  e com o         mínimo de sanidade  as coisas que se fazem antes e depois de trepar. A         pessoa que fica ao nosso lado nesse intervalo é nosso maior problema, e         talvez a única solução. 
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                    Dizem que sai da boca o que está sobrando no         coração. 
                    Nem sempre! 
                    Desconfie MUITO de pessoas que tem o costume de repetir, e repetir         (para quem quiser e para quem NÃO quiser ouvir) a mesma coisa, vezes sem         fim. Pessoas que constantemente se dizem "felizes", por exemplo, são         exatamente o oposto (a repetição é muitas vezes um mantra repetido para         AUTO iludir-se, talvez mais do que convencer os         outros). 
                    Minha (doída) experiência pessoal com criaturas que utilizam essa         prática confirma o que o texto diz. 
                    "Os excessos de todo gênero funcionam, na maioria das vezes, como         disfarce psicológico para compensar nossas tendências interiores.  Exageramos posturas e inclinações         na tentativa de simular um caráter oposto. Atitudes exageradas de um         indivíduo significam, quase sempre, o contrário do que ele         declara." 
                    EXCELENTE TEXTO!! (nem é muito longo) -         RECOMENDO!!! 
Livro: As Dores da Alma 
Hammed / Francisco do Espírito Santo         Neto 
                    O excesso de rigidez e severidade faz com que criemos um padrão         mental que influenciará os outros para que nos tratem da mesma forma como         os tratamos. 
                    Teimosia é uma forma de rigidez da personalidade.          
                    É um apego obstinado às próprias idéias e gostos, nunca admitindo         insuficiências e erros. 
                    Conviver com criaturas que estão sempre         com a razão, que acreditam que nasceram para ensinar ou salvar todo mundo         e que jamais transgridem a nada, é viver relacionamentos desgastantes e         insatisfatórios. 
                    Quase sempre, fugimos desses indivíduos dogmáticos, incapazes de         aceitar e considerar um ponto de vista diferente do seu.          
                    Nesses relacionamentos, ficamos confinados à representação de         papéis instrutor-aprendiz, orientador-orientado, mentor-pupilo.          
                    Somente escutamos, nunca podemos expressar nossa opinião sobre os         eventos e as experiências que compartilhamos. 
                    As pessoas teimosas vão ao excesso do desrespeito, por não darem o         devido espaço para as diferenças pessoais que existem nos amigos e         familiares ... "pelos vossos excessos, chegais à         saciedade e vos punis a vós mesmos." 
                    Os limites traçados pela natureza nos ensinam onde e quando devemos         parar, bem como por onde e quando devemos seguir.          
                    A natureza respeita nossos dons próprios, ou seja, nossa         individualidade.  
                    Assim, devemos também aceitar e respeitar nosso jeito exclusivo de         ser, bem como a de todos aqueles com quem compartilhamos a existência         terrena. 
                    O excesso de rigidez e severidade faz com que criemos um padrão         mental que influenciará os outros para que nos tratem da mesma forma como         os tratamos.  
                    Poderemos ainda, no futuro, provocar em nós um sentimento de         autopunição, pois estaremos usando para conosco o mesmo tratamento de         austeridade e dureza.  
                    O arrependimento se associa à culpa, nascendo daí uma vontade de         nos redimir pelos excessos cometidos, o que acarreta uma necessidade de         expiação  o indivíduo se compraz com o próprio         sofrimento. 
                    Nossos limites se expressam de maneira específica e ninguém pode         exigir igualdade de pensamento e ação de outro ser humano.          
                    Respeitando nossa singularidade, aprenderemos a respeitara         singularidade dos outros e sempre cairemos no excesso, quando não         aceitarmos nosso ritmo de crescimento, bem como o do         próximo. 
                    Segundo Alfred Adler, a "compensação" é um dos métodos de defesa do         ego e consiste num fenômeno psicológico que busca contrabalançar e         dissimular nossas tendências inconscientes por nós consideradas         reprováveis e que tentam vir à nossa         consciência. 
                    Os excessos de todo gênero funcionam, na maioria das vezes, como         disfarce psicológico para compensar nossas tendências interiores.          
                    Exageramos posturas e inclinações na tentativa de simular um         caráter oposto. 
                    Atitudes exageradas de um indivíduo significam, quase sempre, o         contrário do que ele declara. 
                    Excesso de pudor  compensação de desejos sexuais normais         reprimidos. 
                    Excesso de afabilidade  compensação de agressividade mal         elaborada. 
                    Excesso de alimentação  compensação de insegurança ou necessidade         de proteção. 
                    Excesso de religião  compensação de dúvidas desmoralizadoras         existentes na inconsciência. 
                    Excesso de dominação  compensação de fragilidade e desamparo         interior. 
                    Atrás de todo excesso ou rigidez se encontra a não aceitação da         naturalidade da vida, fora e dentro de nós         mesmos. 
                    Os erros são quase que inevitáveis para quem quer avançar e         crescer.  
                    São acidentes de percurso, contingências do processo evolutivo que         todos estamos destinados a vivenciar. 
                    Quando agimos erroneamente é porque não sabemos como fazer melhor.          
                    Ninguém, de forma deliberada, tem o desejo de ser infeliz;         portanto, ninguém escolhe o pior.  
                    Os feitos e as atitudes peculiares de cada criatura estão         intimamente ligados a seu desenvolvimento físico, mental, social e moral.          
                    Nossa maturidade espiritual é adquirida através das experiências         evolutivas no decorrer de todos os tempos, seja na atualidade, seja no         pretérito distante. 
                    Tudo o que fazemos está relacionado com nossa idade astral.          
                    Inquestionavelmente, fazemos agora o que de melhor poderíamos         fazer, porque estamos agindo e pensando conforme nossas convicções         interiores; aliás, ela (a idade astral) é gradativa pois está vinculada às         nossas percepções evolutivas. 
                    As criaturas que agem com austeridade em determinada circunstância         acreditam que aquela é a melhor opção a tomar.          
                    Porém, quando o amadurecimento conduzi-las a ter uma melhor noção a         respeito dos relacionamentos humanos, elas assimilarão novas maneiras de         se comportar e passarão a agir de forma coerente com seu novo         entendimento.  
                    A concepção de bem se amplia de acordo com nosso desenvolvimento         espiritual. 
                    A proposta cristã "pagar o mal com o bem" sugere: castigar por         castigar não transforma a criatura para o bem, mas somente o amor é capaz         de sublimar e educar as almas. 
                    A pena de morte é uma rigidez dos costumes humanos.          
                    Propõe matar o corpo físico como punição pelas faltas cometidas,         com o esquecimento, porém, de que somente transfere a problemática para         outras faixas da vida e cria revolta e desarmonia no ser em         correção. 
                    A dor apenas terá função dentro dos imperativos da vida, enquanto         os homens não aceitarem que somente o amor muda e renova as         criaturas. 
                    O projeto da Vida Maior é conscientizar-nos, não         sentenciar. 
                    Nosso planeta está repleto de criaturas intelectualizadas e         influentes, mas nem por isso sábias e habilitadas para todas as coisas.          
                    Por mais inteligente que seja o ser humano, sempre haverá um         universo de coisas que ele desconhece. 
                    Muitas pessoas matam, roubam e mentem sem vacilação alguma, mas         será que sabem perfeitamente que isso não é         certo? 
                    Estar no intelecto não é a mesma coisa que estar na profundeza da         alma.  
                    Ter informações e receber orientações não é a mesma coisa que         integralizar o ensinamento, ou mesmo, saber por         inteiro. 
                    "... O homem julga necessária uma coisa,         sempre que não descobre outra melhor. À proporção que se instrui, vai         compreendendo melhor o que é justo e o que é injusto e repudia os excessos         cometidos, nos tempos de ignorância, em nome da         justiça." 
                    Ser flexível não quer dizer perda de personalidade ou "ser         volúvel", mas ser acessível à compreensão das coisas e         pessoas. 
                    Para melhoramos as circunstâncias de nossa vida, precisamos         transformar nossos padrões de pensamentos limitadores.          
                    Isolando-nos dentro dessas fronteiras estreitas, passamos a encarar         o mundo de forma reduzida e nos condicionamos a pensar que a vida é uma         fatal provação.  
                    Assim, não mais vivemos intensamente, limitando-nos apenas a         sobreviver. 
                    Explorando opções, diversificando nossas opiniões, conceitos,         atitudes e recolhendo os frutos do progresso aqui e acolá, teremos         expandida a nossa visão, que será a base para agirmos com prudência e         maleabilidade diante das nossas decisões. 
                    A arquitetura de uma ponte prevê os movimentos oscilatórios, para         que sua estrutura não sofra dano algum.  
                    As estruturas imobilizadas nunca são tão fortes como as flexíveis.          
                    Mentalidades rígidas não são consideradas desembaraçadas e rápidas,         pois nunca estão prontas para mudar ou para receber novas         informações. 
                    "As paixões são como um corcel, que só         tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a         governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais         de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós         mesmos, ou para outrem." 
                    Nota  As paixões são alavancas que         decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da         Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai         o homem nos excessos e a própria força que, manejada pelas suas mãos,         poderia produzir o bem, contra ele se volta e o esmaga. Todas as paixões         têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio         das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições         providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a         exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não         na causa e este excesso se torna um mal,quando tem como conseqüência um         mal qualquer. (...) 
                    Paixões podem ser consideradas predisposições impetuosas e         violentas, se levadas ao extremo.  
                    Elas atingem as diversas áreas do relacionamento humano como, por         exemplo, a política, a social, a afetiva, a religiosa e a         sexual. 
                    Predileção pelo lucro é útil; o exagero é         cobiça. 
                    Predileção pelo afeto é valorosa; o exagero é         apego. 
                    Predileção pela religião é evolução; o exagero é         fanatismo. 
                    Predileção pela casa é necessária; o exagero é         futilidade. 
                    Predileção pelo lazer é saudável; o exagero é         ociosidade. 
                    Entendemos, portanto, que a predileção pelas nossas convicções é         racional, mas o exagero é inflexibilidade, obstinação, ou seja,         paixão. 
                    Ser flexível não quer dizer perda de personalidade ou "ser         volúvel", mas ser acessível à compreensão das coisas e pessoas.          
                    Encontramos criaturas que se mantêm presas durante anos e anos a         conceitos e crenças imobilizadoras.  
                    Convergiram toda a sua atenção para sentimentos, objetivos ou         pensamentos obstinados, dificultando uma amplitude de raciocínio e         discernimento. 
                    Esse fenômeno não somente ocorre no mundo físico, mas também com as         criaturas na vida espiritual, que permanecem estacionadas,         compulsoriamente, a uma paixão doentia ligada a uma idéia         única. 
                    Criando uma pluralidade de pensamentos reflexivos, teremos,         obviamente, um melhor discernimento para perceber, escutar, ler, aprender         e seguir nossos caminhos. 
                    Nossa saúde mental está intimamente ligada a nossa capacidade de         adaptação ao meio em que vivemos, e nosso progresso intelectual se         expressa por meio da habilidade psicológica de associação de         idéias. 
                    Na atualidade, os estudiosos da mente acreditam que os indivíduos         duros e intransigentes, por não se adaptarem à realidade das coisas,         possuem uma maior predisposição para a         psicose. 
                    Fogem para um universo irreal, classificado como loucura.          
                    Essa fuga é, por certo, uma forma de adaptação, para que possam         sobreviver no mundo social que eles relutam em         aceitar. 
                    Deixar a rigidez mental é fator básico para o crescimento interior.          
                    Para aprendermos o "bem-viver", é preciso que abandonemos as         condutas da paixão, quer dizer, das emoções exageradas.          
                    As atitudes inovadoras e consideradas inusitadas na vida dos         grandes homens foram as que fizeram com que eles fossem denominados         criaturas extraordinárias. 
                    Jesus Cristo, o Sublime Renovador das Almas, é considerado a maior         personalidade "suigeneris" de toda a humanidade.          
                    O Mestre não somente teve procedimentos e atitudes nobres, mas         também inéditos e inovadores, substituindo toda uma forma de pensar         rígida, impetuosa e fanática dos homens de caráter austero e intolerante         que viviam em sua época. 
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