Não veja isso como uma tentativa de convencimento ou        qualquer coisa nesses termos. Apesar de ser uma crença particular muito        forte, o bom-senso, a lucidez, e a coerência do exposto são tão grandes e        evidentes que não resisti a enviar. A simples idéia de que isso possa ser        mesmo verdade proporciona um conforto muito grande, um sentimento de        redenção, e - principalmente - faz renascer a esperança em meio a um mundo        louco que não faz muito sentido. Enfim, ... encare, antes, apenas como uma        possibilidade, uma teoria, com olhos de "E se for mesmo verdade???", e ...        PENSE nisso :)                    Antes de renascer na carne, cada Espírito elabora uma programação a        cumprir.                    Orientado por amorosos e sábios guias, ele se decide por        determinadas vivências.                    Esse plano é habitualmente precedido de uma incursão pela memória        do candidato à reencarnação. Salvo o caso de almas muito valorosas, a        recordação é algo restrita, a fim de não desequilibrar o Espírito. É que        uma parte muito considerável dos Espíritos cometeu incontáveis equívocos        antes de optar pelo bem. A misericórdia Divina costuma lançar um        véu sobre o passado, para permitir o soerguimento do        ser.                    Mas chega uma hora em que ele já entesourou bastante compreensão da        vida e se habituou a perdoar. Quando a alma se ocupa de amar e esquece        de condenar é que pode recordar mais amplamente o que viveu. A        compaixão que aplica naturalmente ao semelhante a credencia a conhecer seu        histórico e a perdoar-se também.                    Enquanto o amor não domina o ser, este segue tateando em sua        evolução. Mas sempre conta com o apoio de amigos mais evoluídos, que o        auxiliam a planejar as futuras vivências.                    O livre-arbítrio é costumeiramente respeitado e ninguém se        obriga a viver o que não deseja. O Espírito, por sua conta e        risco, pode protelar por um tempo o próprio reajustamento com        as leis cósmicas.                    Entretanto, não há paz e bem-estar sem consciência        tranqüila.                    Mais cedo ou mais tarde, ele resolve se dignificar perante os        próprios olhos. O espetáculo da felicidade dos bons Espíritos é um        estímulo tentador para quem segue na retaguarda. Entre permanecer        desequilibrado e trabalhar pela própria felicidade, o trabalho parece        altamente desejável.                    Certa exceção quanto à liberdade na escolha das provas e expiações        ocorre no caso de Espíritos muito endurecidos. Se a liberdade integra a        Lei Divina, o mesmo ocorre com o progresso. Todos os Espíritos devem        evoluir para Deus.                    Quando conscientes, participam ativamente das decisões sobre o que        precisam viver. É até comum que peçam provas demasiado rudes, no afã de        progredir rapidamente. Então, os amigos espirituais buscam convencê-los a        serem mais modestos em sua pretensão. É melhor avançar mais lentamente do        que falir em um projeto grandioso.                    Contudo, quando o Espírito é renitente no mal ou um contumaz        preguiçoso, pode ser conduzido a uma existência que não        deseja.                    Seres que enlouqueceram em vivências cruéis ou que perderam o        discernimento em rebeldias contra as Leis Divinas são momentaneamente        tutelados em seu refazimento.                    O ser é tão mais livre quanto mais consciente de seus        deveres.                    Não ocorreria a nenhum pai deixar a criança decidir se vai ou não        para a escola. Como nenhum pai sensato obrigaria o filho a cursar uma        faculdade que detesta. Em tudo, deve vigorar equilíbrio e respeito        a quem tem maturidade para auto-determinar-se.                    Assim, com base em liberdade, responsabilidade e conhecimento do        passado, são programadas as existências terrenas. Não se trata de um        roteiro minucioso ou de um destino inexorável. Alguns eventos marcantes        são programados, mas a conduta a ser adotada é de inteira responsabilidade        do reencarnante.                    Este é livre para comportar-se dignamente ou para rebelar-se e        fugir ao dever que se apresenta em sua vida. O relevante é que ninguém        é vítima indefesa de forças caprichosas ou        arbitrárias.                    Em tudo se tem a Justiça Cósmica, que aproveita erros e acertos        humanos para conduzir os Espíritos à felicidade.                    PENSE nisso ...  |      |
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