O navio que não navega! Só navega em         Cachoeira!!! Você ainda acredita no futuro deste         país? Você ainda         acredita? Até a 4ª geração vai ter que pagar a         conta dos desmandos e das falcatruas do governo Lula e, agora, da         Dilma! Não é só este fiasco de petroleiro que         está afundando, é o próprio Brasil dos nossos filhos, netos e tataranetos         ... É só uma questão de tempo, cumpanhero ... R$ 336         Milhões O NAVIO QUE NÃO NAVEGA   ...                     Em 7 de maio de 2010, ao lado da sucessora que escolhera e do         governador pernambucano Eduardo Campos, o presidente Lula estrelou no         Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o         lançamento de um navio: primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora         promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval         brasileira.                     Produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), incorporada ao         Programa de Modernização e Expansão de Frota da Transperto (Promef) e         incluída no ranking das proezas históricas do PAC, a embarcação com 274         metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris         de petróleo havia consumido a bolada de R$ 336         milhões – o dobro do valor orçado no         mercado internacional.                     Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que         registravam sua participação no parto de mais uma façanha do Brasil         Maravilha. Seria uma festa perfeita se o colosso batizado em homenagem ao         marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata não tivesse colidido         com a pressa dos políticos e a incompetência dos técnicos. Assim que o         comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que         afundasse ─ e nunca mais tentou flutuar na         superfície do Atlântico.                     O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e         tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões         prenunciavam o desastre iminente. Se permanecesse         mais meia hora no mar, Lula seria transformado no primeiro presidente a         inaugurar um naufrágio. Estacionado no litoral pernambucano desde o         dia do nascimento, nem por isso o navio deixou de percorrer o país         inteiro. Durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da         candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques e foi         apresentado ao eleitorado como mais uma realização da supergerente que         Lula inventou.                     A assessoria de imprensa da Transpetro se limita a informar que não         sabe quando o João Cândido vai navegar de verdade. O Estaleiro         Atlântico Sul, criado com dinheiro dos pagadores de impostos, não tem nada         a dizer. Nem sobre o petroleiro avariado nem sobre os outros 21         encomendados pelo governo. No fim de 2011, o EAS adiou pela terceira vez a         entrega do navio. A Petrobras, que controla a Transpetro, alegou que os         defeitos de fabricação só podem ser consertados no exterior.         PODE??!!                     Quando o presidente era Nilo Peçanha, João Cândido comandou uma         rebelião que exigia a abolição dos castigos físicos impostos aos         marinheiros. Passados 102 anos, Dilma e Lula resolveram castigá-lo         moralmente com a associação de seu nome a outro espanto da Era da         Mediocridade: depois do trem-bala invisível, o governo inventou o         navio que não navega.  |       |
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