Anotem esse nome: Juliane Freitas. 
                    É uma menina. 
                    Mas escreve com estilo de mulher, de         gigante. 
                    Vc ainda vai ouvir falar dela. 
                    A seguir, uma homenagem que ela fez a uma amiga:  Amanda Chagas 
Dela 
Juliane Freitas         (Juf) 
                    Admiro o equilíbrio, a determinação e o jeito demorado que ela         soletra cada palavra. Sabe ouvir e calar ao mesmo tempo. Não julga, dá         bronca e esbanja uma serenidade que faz inveja aos         monges. 
                    Sabe, é difícil falar dela, pois cada linha sobre ela esbarra na         minha própria descrição. Claro que essa coisa de serenidade e pausa pra         falar não tem nada a ver comigo, já que atropelo o vocabulário inteiro com         um milhão de assuntos na mesma hora.  
                    Só ela para me agüentar mesmo. 
                    E agüenta firme, escuta pacientemente as minhas falas atropeladas e         não reclama da minha voz estridente.  
                    São 4 anos de amizade e parece que foi ontem que a         conheci. 
                    Aprendi com ela o valor de uma   amizade. 
                    As nossas histórias de vida se parecem tanto e sempre foi assim.         Podemos ficar separadas pela correria da vida, mas quando nos encontramos         alguma coisa idêntica aconteceu com ela e comigo         também. 
                    Ela é a única que me lê antes que eu escreva, decifra o que eu não         entendo e se mantém na postura equilibrada de melhor amiga, irmã gêmea         idêntica na alma, no coração e nas presepadas da         vida. 
                    Sabe quando você nem falou alguma coisa, apenas pensou e, então,         ela já sabe tudo, tem uma bola de cristal no lugar da cabeça e um doce de         leite no lugar do coração.  
                    É isso, bem assim. 
                    E eu continuo achando digno elevar a auto-estima dessa moça,         confirmando que a altura dela é um pouco menor que a minha, apesar de         achar que ela é só alguns milímetros menor que eu (acho que ela vai me         matar), mesmo assim confirmo e assino embaixo o nosso atestado de amizade         eterna, de carinho e amor fraternal.  
                    Posso imaginar a cara dela quando ler o meu pior discurso, na minha         melhor homenagem, lotada de sentimento e recheada de uma puta         admiração. 
                    Os olhos curiosos vão se prender na parte da altura e ela ainda vai         me amar do tamanho do mundo. 
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