Zeferino's Diary


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O curioso caso de Benjamin Button


            Parece que o personagem "Benjamin Button" - estrelado por Brad Pitt na película "O curioso caso de Benjamin Button" - encarnou.
            Não como um ser humano, entretanto. E com um destino menos infeliz (até agora) ... rs rs rs


            Sinopse e detalhes
Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.



É possível viver para sempre
Água-viva cria mecanismo para driblar a morte - e isso preocupa os cientistas
por Marcos Ricardo dos Santos
Abril, 2009

            Geralmente, as águas-vivas não vivem mais de 6 meses.
            Mas uma delas, a Turritopsis dohrnii, conseguiu driblar esse destino - e, de quebra, revolucionar os conceitos de vida e morte.
            Ela tem a capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, é essencialmente imortal. Não pode morrer de causas naturais; sua única possibilidade de deixar este mundo é ser comida por algum predador.
            A imortalidade do bicho foi descoberta pela bióloga italiana Maria Pia Miglietta, que trabalha na Universidade da Pensilvânia e viajou o mundo todo para estudar a super criatura.
            O corpo das águas-vivas assume vários formatos durante a vida. Mas a Turritopsis dohrnii consegue fazer esse processo andar ao contrário, como se fosse uma borboleta que volta ao estágio de larva.
            O rejuvenescimento ocorre depois que o animal se reproduz e também em momentos de crise, se ele está ferido ou sem alimento. Uma verdadeira mágica evolutiva.

            O animal, que já foi encontrado na Flórida, na Itália, na Espanha, no Panamá e até no Japão, se espalha pegando carona na água que os navios usam como lastro. Sem saber, eles coletam água cheia de Turritopsis e ao chegar a seu destino, em outra parte do planeta, descarregam tudo no oceano - onde o bicho imortal começa a se reproduzir.
            Ninguém sabe o tamanho da população de Turritopsis dohrnii, e isso está preocupando os cientistas. "É uma invasão mundial sem precedentes", afirma o biólogo John Darling, da Agência Americana de Proteção Ambiental.

            O medo dos especialistas é que a Turritopsis possa se multiplicar demais e desequilibrar os ecossistemas do planeta, levando à extinção de outras espécies. Mas ela também pode trazer o bem: biólogos italianos acreditam que decifrar os mecanismos de rejuvenescimento desse animal possa levar a uma cura para o câncer.
            É esperar para ver - como boa highlander, a água-viva não tem nenhuma pressa.


A eternidade em 3 atos
Como a Turritopsis consegue se perpetuar

1. Envelhecer
            A vida das águas-vivas tem 3 fases: larva, pólipo e medusa (quando adquirem sua aparência mais conhecida). Ao chegar à fase medusa, esses animais estão prontos para se reproduzir - e morrer logo depois.

2. Regredir
            Usando um mecanismo que a ciência ainda não sabe explicar, a Turritopsis consegue voltar do formato de medusa para o de larva. Suas células perdem as funções específicas e regridem a um estágio primitivo.

3. Recomeçar
            O animal começa a se desenvolver novamente, como se tivesse acabado de nascer. As células vão se diferenciando e assumindo funções especializadas (digestão, reprodução etc.). O processo pode ser repetido indefinidamente.








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